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Era uma vez uma princesinha muito infeliz, porque não era bonita como achava que uma princesa devia ser. Todo o dia se sentava muito triste no jardim e chorava de dar pena, porque achava que nenhum príncipe faria dela uma rainha.
Um dia estava sentada perto do muro do jardim, quietinha, com aquela tristeza toda, quando passou na estrada uma velhinha, muito curvada, carregando uma trouxa. A velhinha viu a menina do outro lado do muro e perguntou:
- Por que chora, princesinha?
- Porque não sou bonita – respondeu a princesa -, e assim nunca vou ser rainha.
- Por que você não sai andando pelo mundo até encontrar alguém que a faça bonita? Perguntou a velha e continuou seu caminho. A princesinha achou que seria uma grande aventura e, saindo pelo portão do palácio, pôs-se a andar. Procurou a velhinha, mas ela tinha desaparecido sem deixar rastro, como se tivesse sido tragada pela poeira da estrada. Antes que a princesa se afastasse muito, encontrou um menino que vinha tateando e tropeçando, como se fosse muito difícil encontrar o caminho certo. Quando ela chegou bem perto, o menino tocou a manga de seda do vestido dela e perguntou:
- Aonde você vai?
- Vou procurar alguém que me faça bonita – respondeu ela. – Senão, nunca serei rainha.
- Pode me ajudar primeiro? – pediu o menino. – Sou cego e não sei voltar para casa.
A princesinha pegou a mão do menino e andou junto com ele, guiando-o com muita gentileza, até chegarem a uma casinha na beira da estrada, onde ele morava.
Voltou correndo à estrada, para continuar a viagem, pois achava que tinha perdido tempo. Mal tinha começado a andar, encontrou uma menina chorando à margem do bosque. Quando a menina avistou a princesa, perguntou:
- Aonde você vai?
-Vou procurar alguém que me faça bonita - respondeu ela. _ Senão nunca serei rainha.
- Pode me ajudar primeiro? – pediu a menina. – Minha mãe está doente e fui à leiteria buscar leite e ovos para ela, mas disseram que preciso pagar e não tenho dinheiro.
A princesa abriu a bolsinha dourada que levava pendurada à cintura. Tinha apenas duas moedas para se manter durante a viagem, mas pegou uma reluzente moeda de ouro e deu para a menina, dizendo:
- Tome para comprar o leite e os ovos para sua mãe.
A menina sorriu, e o sorriso dela brilhava tanto de felicidade que iluminou as duas, como se fosse um raio de sol.
“Agora preciso me apressar”, pensou a princesinha. “Já está ficando tarde e não estou nem um pouco mais bonita do que quando saí de casa”. Continuou andando e, numa curva do caminho, encontrou de novo a velhinha que a tinha aconselhado a correr o mundo.
- Fez o que aconselhei?- perguntou a velha.
- Sim – disse a princesa. – Mas ainda sou feia! – e baixou a cabeça, entristecida.
- Ah, isto é que não – disse a velhinha. – Veja só! – E, pegando um espelho, levantou-o diante do rosto da princesa.
E ela viu que uma coisa espantosa tinha acontecido. Por ter conduzido com a luz dos seus olhos o menino cego, os olhos estavam grandes e luminosos como duas estrelas. Seus cabelos tinham se tornado dourados e reluzentes como a moeda de oura que dera à menina.
- Então, um dia, serei rainha? – perguntou a princesa, encantada com a sua visão no espelho.
A velhinha remexeu na trouxa, tirou de lá uma pequena coroa de ouro e colocou-a na cabeça da princesinha, dizendo:
- Você já é uma rainha, querida!
Fonte: William J.Bennett – Livro das virtudes II
http://www.aletria.com.br/
Era uma vez uma princesinha muito infeliz, porque não era bonita como achava que uma princesa devia ser. Todo o dia se sentava muito triste no jardim e chorava de dar pena, porque achava que nenhum príncipe faria dela uma rainha.
Um dia estava sentada perto do muro do jardim, quietinha, com aquela tristeza toda, quando passou na estrada uma velhinha, muito curvada, carregando uma trouxa. A velhinha viu a menina do outro lado do muro e perguntou:
- Por que chora, princesinha?
- Porque não sou bonita – respondeu a princesa -, e assim nunca vou ser rainha.
- Por que você não sai andando pelo mundo até encontrar alguém que a faça bonita? Perguntou a velha e continuou seu caminho. A princesinha achou que seria uma grande aventura e, saindo pelo portão do palácio, pôs-se a andar. Procurou a velhinha, mas ela tinha desaparecido sem deixar rastro, como se tivesse sido tragada pela poeira da estrada. Antes que a princesa se afastasse muito, encontrou um menino que vinha tateando e tropeçando, como se fosse muito difícil encontrar o caminho certo. Quando ela chegou bem perto, o menino tocou a manga de seda do vestido dela e perguntou:
- Aonde você vai?
- Vou procurar alguém que me faça bonita – respondeu ela. – Senão, nunca serei rainha.
- Pode me ajudar primeiro? – pediu o menino. – Sou cego e não sei voltar para casa.
A princesinha pegou a mão do menino e andou junto com ele, guiando-o com muita gentileza, até chegarem a uma casinha na beira da estrada, onde ele morava.
Voltou correndo à estrada, para continuar a viagem, pois achava que tinha perdido tempo. Mal tinha começado a andar, encontrou uma menina chorando à margem do bosque. Quando a menina avistou a princesa, perguntou:
- Aonde você vai?
-Vou procurar alguém que me faça bonita - respondeu ela. _ Senão nunca serei rainha.
- Pode me ajudar primeiro? – pediu a menina. – Minha mãe está doente e fui à leiteria buscar leite e ovos para ela, mas disseram que preciso pagar e não tenho dinheiro.
A princesa abriu a bolsinha dourada que levava pendurada à cintura. Tinha apenas duas moedas para se manter durante a viagem, mas pegou uma reluzente moeda de ouro e deu para a menina, dizendo:
- Tome para comprar o leite e os ovos para sua mãe.
A menina sorriu, e o sorriso dela brilhava tanto de felicidade que iluminou as duas, como se fosse um raio de sol.
“Agora preciso me apressar”, pensou a princesinha. “Já está ficando tarde e não estou nem um pouco mais bonita do que quando saí de casa”. Continuou andando e, numa curva do caminho, encontrou de novo a velhinha que a tinha aconselhado a correr o mundo.
- Fez o que aconselhei?- perguntou a velha.
- Sim – disse a princesa. – Mas ainda sou feia! – e baixou a cabeça, entristecida.
- Ah, isto é que não – disse a velhinha. – Veja só! – E, pegando um espelho, levantou-o diante do rosto da princesa.
E ela viu que uma coisa espantosa tinha acontecido. Por ter conduzido com a luz dos seus olhos o menino cego, os olhos estavam grandes e luminosos como duas estrelas. Seus cabelos tinham se tornado dourados e reluzentes como a moeda de oura que dera à menina.
- Então, um dia, serei rainha? – perguntou a princesa, encantada com a sua visão no espelho.
A velhinha remexeu na trouxa, tirou de lá uma pequena coroa de ouro e colocou-a na cabeça da princesinha, dizendo:
- Você já é uma rainha, querida!
Fonte: William J.Bennett – Livro das virtudes II
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Ola.
ResponderExcluirGostei da historia, bem lindinha. "As aparências enganam"